A África enfrenta uma grave crise de saúde pública com a epidemia de mpox, levando o Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC África) a declarar uma emergência de saúde pública. O anúncio foi feito pelo diretor-geral Jean Kaseya, destacando a rápida disseminação do vírus no continente.
A decisão de declarar emergência visa mobilizar recursos e coordenar esforços para conter a propagação da doença. Desde o início de 2022, mais de 37 mil casos e 1.451 mortes foram registrados em 15 países africanos, com a República Democrática do Congo sendo a mais afetada.
O mpox, anteriormente conhecido como varíola dos macacos, é uma doença viral que causa sintomas como febre, erupções cutâneas e inchaço dos gânglios linfáticos. Embora geralmente seja leve, pode ser grave em crianças, grávidas e pessoas com imunidade comprometida.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está em alerta e convocou um comitê de urgência para discutir a situação. A reunião, realizada em Genebra, busca avaliar a resposta global e as medidas necessárias para controlar a epidemia.
A rápida transmissão do mpox preocupa as autoridades, que temem que a doença se espalhe além das fronteiras africanas. A OMS e o CDC África estão trabalhando juntos para fortalecer a vigilância e a resposta à doença.
Além disso, esforços estão sendo feitos para aumentar a conscientização pública sobre o mpox e as medidas preventivas. A vacinação é uma das estratégias consideradas, embora a disponibilidade de vacinas ainda seja limitada em algumas regiões.
A declaração de emergência é um chamado à ação para governos, organizações de saúde e a comunidade internacional. A cooperação global é essencial para evitar que a epidemia se transforme em uma crise de saúde ainda maior.
Com a situação em evolução, as autoridades de saúde continuam monitorando de perto o surto, buscando maneiras de mitigar seu impacto e proteger as populações vulneráveis.