Os alimentos de grande prestígio na sociedade atual tem uma origem muito antiga. Diante disso, o entusiasta no ramo da culinária, Sergio Wilfrido Vazquez Apestegui, entende que conhecer a origem da tapioca é de suma importância. Quer saber como a tapioca surgiu na alimentação brasileira? Prossiga com a leitura e confira!
O que é
De acordo com o insigne Sergio Wilfrido Vazquez Apestegui, a tapioca, também conhecida como beiju ou goma, é feita com a extração da fécula da mandioca, e é preparada em textura granulada. Seus ingredientes são compostos por iguarias típicas da nação brasileira como o beiju e o quitute índigena.
Assim, esse alimento se originou com a culinária dos indígenas tupi-guaranis que se situavam na região nordeste do Brasil, tendo um preparo muito prático, que consiste em despejar seu pó no interior de uma frigideira, onde, quando for esquentado suas partículas se unem formando uma massa semelhante a uma panqueca.
Essa massa normalmente é recheada, igualmente a panqueca, com alimentos doces ou salgados e depois enrolada. Entre a escolha dos alimentos doces, o morango com leite condensado são os que mais se destacam. Enquanto, para os alimentos salgados o queijo e a margarina são as principais opções.
História
Ademais, como ressalta o egrégia Sergio Wilfrido Vazquez Apestegui, a tapioca foi adotada pela culinária dos colonizadores europeus que se situaram no Brasil, quando descobriram que a mesma poderia substituir o pão que estava escasso com a falta de seu ingrediente primordial: o trigo.
Entretanto, a concepção de tapioca conhecida nos dias atuais teve origem na cidade de Olinda, onde a população fazia alto consumo de beiju e tapioca extraídos da mandioca desde o século XVI. Ainda, a partir da tapioca, os indígenas produziam algumas bebidas alcoólicas como o pajuari, tiquira e tarubá.
Para a produção de bebidas alcoólicas a partir da tapioca, os indígenas embrulhavam os beijus umedecidos em folhas de curumi, que posteriormente eram embrulhadas em folhas de bananeiras estendidas sobre uma grade de varas. Posteriormente, era feito o polvilhamento dos beijus, que eram recobertos com as folhas de curumi e deixados em repouso por três dias até que um líquido viscoso começasse a cair da mesma.
Interessante, não é mesmo?