Os vinhos possuem uma gama de tipos e sabores, afirma Marco Antonio Carbonari. Há os tintos, os rosés, os vinhos brancos, os espumantes, enfim, há uma infinidade de rótulos e especificidades. Cada um com sua singularidade e particularidade, transformam uma simples noite em uma ocasião especial.
Há diversos tipos de uva para a confecção dos vinhos, bem como há diferentes processos de fabricação da bebida, há formas multifacetadas de fermentação, por exemplo. Todos esses elementos culminam em uma bebida irresistível e única, enfatiza Carbonari.
Um exemplo claro é a forma de confecção do espumante e do champagne. Muitos confundem, porém eles possuem diferenças na hora da confecção. Além do champagne ser produzido em Champagne, na França, possui uma forma mais artesanal de ser feito se comparado aos espumantes.
E essa dúvida em relação à qualidade ou tipo de vinho ocorre com outros rótulos, é o caso do conhaque. Mas afinal, o conhaque é ou não é considerado um vinho? O especialista em vinhos, Marco Antonio Carbonari irá sanar essa dúvida à nossa redação.
O empresário, proprietário de uma famosa vinícola no interior de São Paulo, a Villa Santa Maria, responde esse questionamento de forma clara e concisa. Na verdade, o conhaque trata-se de um produto da destilação do vinho, não sendo necessariamente um vinho.
Esse resíduo é conhecido como brandy, ressalta Marco Antonio Carbonari, possui um nível elevado de teor alcoólico, com cerca de 40% a 60%, é produto de uma fermentação, contudo possui uma semelhança à bebida: dizem que quanto mais antigo o conhaque, melhor, bem como os vinhos.